Como remover nódoas de todos os tipos: truques e dicas, parte 2
Água oxigenada a 30 volumes: manchas difíceis de cacau, café, e chá. Fazer o teste do debruado, e agir no espaço de 30 minutos. Não usar em nylon!
Glicerina: velhas nódoas de café, leite e alcatrão. também serve para o pré-tratamento de gordura e lubrificantes. Só usar em têxteis laváveis.
Sumo de limão, ácido cítrico ou ácido oxálico: ferrugem, fruta, ou tratamente de tecidos não laváveis.
Margarina: alcatrão e óleos usados nos carros. Se a sujidado for depois raspada, sairá na sua maioria. Só usar este método em tecidos laváveis.
Percloroetileno: o solvente orgânico menos tóxico, que se pode utilizar nas nódoas de gordura, óleos, e canetas de feltro em tecidos não laváveis. Testar numa parte escondida antes de usar!
Perborato (solução de uma colher de café para dois litros de água): restos de nódoas de vinho e de fruta. Molhe a peça de roupa na sua totalidade, pois é possível verificar-se alguma pequena descoloração. também é útil para nódoas de leite já muito secas.
Sabão: pré-tratamento de nódoas velhas de vinho, tinta de esmalte e de óleo. Após a aplicação do sabão, raspar a nódoa.
Sal: sangue, transpiração e absorção de manchas fortes de vinho e fruta.
Soda: nódoas antigas de sangue.
Pó de talco ou cal: aplicar sobre a gordura, a fim de evitar a sua incrustação. De seguida, deixar secar durante alguns momentos e escovar.
Terebentina: alcatrão.
A nódoa que não saiu: sangue seco há 40 anos!
Esta camisola é dos anos 1970, usada em jogo por um jogador do Sporting. O jogo deve ter sido uma autêntica batalha campal, porque a camisola está cheia de salpicos de sangue, e tem vários rasgões onde terá sido puxado por algum adversário. O sangue é então velho, seco há quase 40 anos.
Tentámos limpá-la seguindo os conselhos que aqui são dados. Para testar, molhámos a camisola com água fria, e aplicámos numa das nódoas mais pequenas o produto mais suave de todos, que pode ser usado numa pré-lavagem, até porque o tecido em si está amarelado: um pouco mínimo de sabão azul e branco, com um cotonete, por cima da nódoa.
Pois bem, o tecido com o sangue simplesmente desapareceu, como que se dissolveu. Onde estava a nódoa, abriu buraco, que se pode ver na foto. Parámos, retirámos a camisola, secámo-la e guardámo-la o melhor possível, deixando as nódoas de sangue e o amarelado em paz: mais vale uma camisola suja de sangue (sinceramente, esperamos que seja do jogador adversário!), do que uma camisola esburacada.
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NOTA IMPORTANTE: Cuidado!
Muitos destes produtos são tóxicos, inflamáveis, e corrosivos!!! Usar com prudência, usando luvas industriais e máscara. Não tocar, não respirar. Guardar fora do alcance das crianças.
Com agradecimentos à Sra. D. Maria Joana de Faria Bento Pessoa.